Yasmin Jamil Nadaf é cuiabana, nascida em 22 de maio de 1961. Segunda filha de Layla e Jamil Nadaf.
Licenciada em Letras, pela Universidade Federal de Mato Grosso, Especialista em Literatura Brasileira, pela Universidade Federal do Paraná, e Mestre e Doutora em Literaturas de Língua Portuguesa, pela Universidade Estadual Paulista (Campus de Assis), com Pós-doutorado em Literatura Comparada, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Durante quatro décadas pesquisou a escrita literária de sua terra, divulgando-a através de livros e ensaios publicados em jornais e revistas especializadas, de palestras, e de cursos. Essa literatura esteve ausente do espaço acadêmico-universitário até a publicação de sua tese de mestrado em livro na década de 1990. À esse tempo, o único autor mato-grossense estudado e reconhecido nacionalmente nas universidades brasileiras se restringia ao nome de Dom Francisco de Aquino Corrêa, e vale lembrar, na área dos estudos de filologia e lingüística. Yasmin desmistificou assim o cânone: deu visibilidade ao nome e obras de escritores do passado, até então excluídos da História oficial. Paralelamente despertou o interesse pelo tema no âmbito acadêmico nacional/e regional, entre os colegas professores, alunos e a comunidade leitora científca em geral.
Seus livros, Sob o signo de uma flor. Estudo de A Violeta, publicação do Grêmio Literário Júlia Lopes - 1916 a 1950 (1993); Rodapé das miscelâneas. O folhetim nos jornais de Mato Grosso - séculos XIX e XX (2002); Diálogo da escrita. Alagoanos na imprensa de Mato Grosso (2003); Presença de mulher: ensaios (2004); Machado de Assis em Mato Grosso. Textos críticos da primeira metade do século XX (2006); Estudos literários em livros, jornais e revistas (2009); e, Páginas do passado. Ensaios de literatura (2014) são referências no Brasil e no estrangeiro.
Exposições
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Veja aqui exposições com acervos de Yasmin Nadaf:
Construir um acervo bibliográfico não é somente uma demonstração de amor pelos livros e outras fontes escritas, mas também a expressão do exercício diário da cidadania. Ao armazenar a escrita estamos estimulando o processo da leitura, ofertando o entretenimento, disseminando a memória, e preservando o patrimônio cultural de uma região ou de uma nação.
(Yasmin Nadaf)